Ela vive num conto de fadas muito longe para nós encontrarmos, esqueceu o gosto e o cheiro do mundo que ela deixou.
title: Fica, vai ter bolo de Osga. O maior festival de curtas universitários da Amazônia está de volta.
No dia 27 de Maio desse ano, universitários da Unama vão apresentar seus curtas e vão participar de premiações nas categorias: Melhor Filme, Melhor Diretor, Melhor Edição, Melhor Ator, Melhor Atriz, Melhor Roteiro, Melhor Fotografia, Melhor Mico, Melhor Figurino, Melhores Efeitos Especiais e Melhor Cartaz. Essa festa toda vai acontecer na Unama BR, ás 19h30, com entrada franca. Osga 2011, a gente se vê por lá. |
|
title: Aquele mundo, aquela rosa É incrível quando a gente roda, roda, passa por milhões de mundos e volta para o primeiro, morrendo de saudade. Foi isso que aconteceu. Chegou um tempo em que aquele mundo, aquela rosa, era tudo o que eu queria. Só precisava voltar a respirar aquele ar, que tudo o que me atordoava, enfim, entraria em seu devido lugar. Precisei aventurar ares, coletar afeições, ganhar meu lugar em mundos alheios para descobrir que o meu estava ali, habitado apenas por mais um ser, me esperando voltar. E como um ser cego por natureza, eu não podia enxergar, mas podia sentir e, isso foi o que me fez voltar. Como explicar a tal ligação dessas duas pessoas? Será mesmo verdade que é possível um sentir o dia todo a angustia do outro sem nem mesmo saber da existência desta? |
|
title: "Eu sempre achei que o amor, que o grande amor fosse incondicional. Que quando houvesse um grande encontro entre duas pessoas tudo pudesse acontecer. Porque se aquele fosse o grande amor, ele sempre voltaria triunfal. Mas nem todo amor é incondicional. Acreditar na eternidade do amor é precipitar o seu fim. Porque você acha que esse amor aguenta tudo, então de um jeito ou de outro você acaba fazendo esse amor passar por tudo. Um grande amor não é possível. E talvez por isso é que seja grande – para que nele caiba o impossível." -André Newmann Como não concordar com André Newmann? Marcadores: amor, eternidade, impossível |
|
title: I can see you in the darkness Acho que não consigo dizer tudo. Os ensaios das falas com o espelho pra mais tarde já não são mais o suficiente. Talvez porque nem tudo possa ser dito, porque é isso que a vida quer, deixar calado o que talvez não se faça tão necessário pro mundo lá fora. Pode ser desconfortável não conseguir dizer o que incomoda, mas essas palavras foram banidas pelo próprio eu, por achar que faria um maior bem aos outros não as tendo incomodando seus dias, seu cotidiano e então, acabo esquecendo de mim, do mal que aquilo causa por dentro. Escondo o que é meu por outras palavras que não significam nada além de fuga do real sentimento. Meu eu se faz entender que o que acredito não faz sentido para os outros além de mim, me mostrando um ser completamente egoísta por querer expor o que por dentro se propaga, me fazendo parecer sem opinião sobre aquilo. Talvez deva ser dito, ser expressado e quem sabe entendido e compartilhado. Não pode ser tão egoísta mostrar a visão do meu mundo, com as minhas palavras. Será que doerá tanto nos outros ter mais uma voz à escutar? Vou falar mesmo se não for ouvida. E nessa hora um clarão se faz presente em meio a escuridão. E quem sabe apertando os olhos alguém consiga me ver lá... |
|
title: Curta - A Transição O Curta
O Making Off Curta para o trabalho de roteiro de cinema/vídeo no curso de Comunicação Social - Publicidade e Propaganda da UNAMA (Universidade da Amazônia) Disciplina: Língua Portuguesa, Redação e Expressão Oral II Professora: Elaine Ferreira Alunos: Amanda Azevedo (produção), Ana Luiza Rocha(produção), Danielle Farias (atriz), Daniel Conde (direção/edição/roteiro), Pedro Martins (produção), Philippe Medeiros (produção). O curta é conceitual, por isso, ausente de sinopse. Cada um possuí uma própria leitura. Apenas uma ajuda na interpretação: as cenas no escuro representam os momentos da personagem no purgatório. Marcadores: angústia, pecadosm, purgatório, sete, suicídio |
|
title: |
|
title: olhos sinceros Ele a queria de volta, queria acabar com aquele sentimento estranho que sentia causado pela falta dela. Tinha mudado seus conceitos do que era certo e o que era errado, agora conseguia assumir seu erro, coisa que antes o seu orgulho não era capas de permitir. Queria que ela enxergasse isso e enfim o perdoasse. Certo disso, ele não desistia de encontrá-la. Procurava desesperadamente no fundo dos seus olhos castanhos aquela garota insegura, cheia de medos, meiga e contagiante que conhecera há tempos atrás. Esperava que aquela que ele costumava chamar de ’minha‘ ainda estivesse lá por baixo daquela capa de certeza, confiança e rigidez que ela transparecia. Mas ela havia prometido a si mesma que ele nunca mais encontraria o seu eu frágil e não veria sequer uma lágrima cair de seus olhos, nunca mais. Ela não via necessidade de enxergá-lo dessa vez, ele não a enxergou no momento certo. Olho por olho, dente por dente e coração por coração? Se ela mudou foi porque assim Mas por dentro ela sabia, sua essência era a mesma, só menos iludida e frágil, mais realista e certa de si. Não queria mais mostrar as suas fraquezas à pessoa que um dia fora a que mais a conhecera e por pura imaturidade acabou estragando tudo isso. Ela tinha se transformado em um ser completamente racional, seus sonhos cujos quais o incluíam, foram destruídos pelo mesmo. Agora ela estava construindo seus sonhos novos que tinham apenas ela como personagem da história. Quando ele estava por perto ela se transformava num ser rígido, cheia de si, seu corpo todo correspondia a essa ordem, sem deixar brechas para uma aproximação alheia, apenas seus olhos não se faziam obedientes. Eles transpareciam a sinceridade de sua essência, sua alma estava estampada ali para quem quisesse ver, junto com a mágoa guardada e o passado não esquecido. Se ele continuasse procurando no lugar certo, talvez, em pouco tempo ele a encontrasse novamente. |
|